A ocupação irregular das calçadas no centro de Caucaia voltou a ser tema de debate entre lojistas, empresários e a população. A cada mudança de gestão municipal, a questão ressurge como um desafio a ser enfrentado.
Os comerciantes da região expressam preocupação com os impactos da presença de ambulantes, destacando fatores como insegurança, poluição visual e sonora, obstrução das fachadas e prejuízos nas vendas. “É injusto pagar tantos impostos e ter a porta da loja bloqueada por um ambulante que não contribui e ainda atrapalha a entrada dos clientes”, desabafou um gerente.
Já para os pedestres, a principal reclamação é a dificuldade de locomoção e o risco de acidentes, já que, em muitos trechos, caminhar pelas calçadas se torna inviável, obrigando-os a dividir espaço com veículos.
Em algumas áreas, a presença dos ambulantes tem transformado espaços públicos em verdadeiras feiras livres. Exemplo disso é a Praça Fausto Sales, conhecida como Praça da Câmara, e a Avenida Edson da Mota Correia, próximo à Caixa Econômica Federal, onde barracas e tendas são montadas diariamente.
A discussão sobre o equilíbrio entre o direito ao trabalho dos ambulantes e a organização do espaço público segue em aberto, enquanto comerciantes e população aguardam soluções da gestão municipal
